A Comissão Permanente de Assistência Estudantil do IFMT Campus Várzea Grande, junto ao NAE realizou nos dias 25, 26 e 28 de junho, o I Fórum de Assistência Estudantil. A programação contou com encontros de vários estudantes beneficiários dos programas e, no último dia, com o Fórum para a comunidade e apresentação cultural do Coral com o alunos do Pauta Viva.
Segundo João Bosco Beraldo, Chefe do Departamento de Ensino, a ideia do Fórum foi discutir a assistência estudantil do campus com os alunos, com a equipe e a comunidade para aprimorar a assistência no IFMT. Para João, "as coisas já funcionam relativamente bem no campus, mas tudo está sujeito a melhorias e estudar possíveis soluções para problemas que venham a existir".
"É muito importante discutir isso e reforçar nossa preocupação com a arte e a cultura, com o esporte e em fornecer o amparo de conteúdos com as monitorias, além do transporte e alimentação, pois isso mostra que a instituição está preocupada em fazer com que todos tenham condições de iniciar um curso aqui e se formar", finalizou o Chefe de Ensino.
Na primeira noite foi realizado o Fórum dos Bolsistas do Coral do IFMT VGD. A Assistente Social do campus, Carminha Visquetti, apresentou a equipe do Núcleo de Assistência ao Estudante - NAE - e explicou como funciona a nova comissão permanente que acompanhará as ações de assistência e os editais no campus Várzea Grande. Segundo ela, este fórum traz de inovador a garantia de participação democrática dos estudantes/bolsistas.
Para o coralista bolsista, Allan Victor M. Guimarães, o Instituto Federal e o Coral são instrumentos de mudança social, uma maneira de expandir o horizonte do aluno. "Todas as escolas têm que oferecer isso, inserir o aluno dentro da atmosfera da escola, dentro da didática e do mundo acadêmico e fazer essa mudança social, essa mudança de perspectiva", afirmou Allan. Veja o depoimento completo do estudante:
Segundo Eduarda Alves de Oliveira Sobrinho, "o coral é uma coisa que incentiva a gente e deixa a gente em paz". "Às vezes a pessoa passa por uma situação complicada, ou às vezes a pessoa prefere ficar aqui no colégio do que em casa, e eu acho que o coral é como se fosse nosso remédio, o momento que a gente pode ser a gente mesmo, e que mesmo com todas as dificuldades e todas as dores que a gente tem a gente ainda consegue aproveitar e tirar tudo de bom que tem pra absorver disso tudo", explicou a coralista.
No dia 26 de junho foram realizados os encontros com o beneficiários dos auxílios alimentção e transporte, com os monitores e com os bolsistas do Programa de Iniciação às atividades Desportivas. Todos puderam falar sobre o que funciona e o que precisa melhorar em cada bolsa. No último dia, 28 de junho de 2018, o fórum foi encerrado apresentando alguns resultados do evento e com apresentação cultural do Coral e do Projeto Pauta Viva, com o grupo de Cordas e sopro.
A Diretora Geral do campus, Sandra Maria de Lima, diz ter ficado muito feliz que o encerramento tenha sido com a celebração da cultura: "é isso que nós precisamos mostrar pros nossos alunos, essa oportunidade de evoluir, porque um momento como esse faz você refletir em quem você é e isso é o que vai fazer a diferença na educação". Para ela, "o maior orgulho que eu tenho desse campus é ver nossos alunos com a oportunidade de se educarem para a vida e eu sempre digo que essa cidadania a gente consegue pelo esporte e pela arte, pela cultura".
Sobre a assistência estudantil, Sandra afirmou que o que ela deseja é atender as expectativas de todos os alunos e "escutar o que eles querem, o que é importante pra eles". "Quando a gestão for trabalhar na assistência estudantil do ano que vem, vamos pensar matematicamente nas questões, para atender a todos", finalizou Sandra.
Segundo Luciana Gonçalves de Lima, Assistente Social da PROEN, os fóruns locais nos campi estão sendo realizados pela primeira vez este ano. "O objetivo principal é pautar a assistência estudantil a partir da realidade e particularidades do campus, para que a gente possa pensar nas melhorias dessa política e também de que forma nós podemos avançar cada vez mais avançar num trabalho mais orgânico entre todos os campi do Instituto", explicou.
