Nos dias 06 e 07 de fevereiro de 2018 todos os docentes do Instituto Federal de Mato Grosso - IFMT Campus Várzea Grande realizaram uma reunião pedagógica de planejamento coletivo. A programação contou com uma oficina sobre montagem de sala de aula na plataforma moodle, com a professora Dálete de Albuquerque. Segundo João Bosco Beraldo, Chefe do Departamento de Ensino, "a ideia foi dar ferramentas para os professores começarem a trabalhar com o EaD nas disciplinas dos cursos regulares/presenciais que já temos".
Durante a reunião também foi realizado o planejamento coletivo com os professores do eixo de infraestrutura (edificações e desenho de construção civil) com o objetivo de a integração curricular entre núcleo comum e núcleo profissionalizante. Segundo Sônia Maria Almeida, pedagoga do campus, "não tem como haver integração curricular sem que os professores planejem juntos e, para isso, os núcleos precisam ter esses momentos juntos".
Desse planejamento coletivo saíram algumas visitas técnicas, onde os professores programaram quais disciplinas poderiam ser contempladas com algumas visitas técnicas envolvendo a interdisciplinaridade e a integração. "Numa mesma visita será possível perceber as aplicações daquilo que está sendo estudado em sala tanto do núcleo comum quanto do núcleo profissionalizante", explicou João Bosco.
Além disso, também foram programadas algumas outras ações referentes ao ensino superior, tais como a feira de economia solidária e o início do projeto integrador, que é uma proposta de integrar os professores com um trabalho de campo junto a central de cooperativas. No final, os alunos do curso de Gestão Pública irão fazer uma pesquisa de campo de gerará artigos que serão utilizados como TCCs do curso para eles se formarem.
Num segundo momento do planejamento foi realizada a sequência de um trabalho que vem sendo feito no campus desde 2017, com relação à reformulação dos PPCs dos cursos integrados, onde as matrizes e ementas estão sendo reformuladas pelos professores do campus. Essa ação se faz necessária pois, segundo João Bosco, "as profissões mudam e os cursos também sempre têm que se aprimorar".
"A gente acredita que uma coisa pensada de uma forma coletiva tende a fazer dos nossos cursos cada vez melhores. Esta reestruturação é um processo que não para e é uma construção que não tem fim. Com mais gente contribuindo, a ideia é fazer cursos cada vez mais integrados e cada vez mais ajustados à realidade das profissões", explicou João.
O professor de educação física, Kléber Bignarde, acredita ser importante esse processo de construção coletiva, "porque contribui para a construção de um espaço democrático, abrindo a possibilidade de diálogos e de criação de consensos frente ao papel de cada um frente às ações para 2018 e favorece a construção de propostas interdisciplinares".
"Quando há a presença do coletivo e a abertura para o diálogo a gente consegue de fato construir projetos interdisciplinares, porque a interdisciplinaridade não está nas coisas, está no sujeito. Então, quando o sujeito pode se expor, há a possibilidade da construção dessa interdisciplinaridade. E é um momento importante esse espaço coletivo e democrático para a construção dos PPCs e dos planos de ensino porque favorece o avanço pro objetivo, pro ideal maior que a instituição tem, que nós professores queremos construir, que é uma escola pública, de qualidade, preparando para a vida e para o trabalho", finalizou Kléber.