Durante o mês de abril, discentes do 3º semestre do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública apresentaram um Seminário com Temas Transversais, durante a disciplina de Instituições de Direito Público e Direito Privado. Segundo a Giovana Rosangela Ferreira Mendes, professora da disciplina e coordenadora do curso, essas atividades objetiva a formação de um profissional consciente, “com capacidade de discernimento para as mais variadas situações que venham ocorrer dentro de uma comunidade, além de formar trabalhadores responsáveis e agentes sociais comprometidos com a sociedade”.
“Para tanto, permeou discussões concernentes a sustentabilidade, relações étnico-raciais e gênero, com intuito de promover o respeito às diferenças e à dignidade humana, sobre os Direitos Fundamentais da Carta Magna de 1988, bem como as conquistas do movimento feminista no Brasil, com as principais conquistas e acontecimentos marcantes na vida das mulheres, além da imensa quantidade de crimes cometidos contra as mesmas e os altos índices de feminicídio”, explicou Giovana.
Segundo a discente Luiza Mikaele Ferreira Leite de Oliveira, “o seminário abriu a nossa mente para o real significado de sustentabilidade e o quanto o desenvolvimento sustentável é importante para garantir uma vida digna às futuras gerações”. Luiza afirmou, também, que “para nós, futuros gestores, quando estivermos atuando em nossos cargos públicos, devemos sempre basear as nossas decisões pautadas na sustentabilidade, visto que ser sustentavel não é apenas cuidar do meio ambiente, mas é também garantir a toda a sociedade uma vida digna, saudável, com condições igualitárias, sem exclusão, isso para as atuais e futuras gerações”.
Conforme explicou Janaina Patrícia Soares Gonçalves da Silva, estudante do grupo que falou sobre as conquistas do movimento feminista no Brasil, no âmbito legal, ao longo das décadas, “foram expostas as principais conquistas e acontecimentos marcantes na vida das mulheres, além da imensa quantidade de crimes cometidos contra as mesmas e os altos índices de feminicídio que apresentam justificativas suficientes para a implantação de leis específicas”. Segundo a discente, “outros grupos em situação de maior vulnerabilidade ganharam enfoque na apresentação, tais como a mulher negra e a mulher trans”, pois, segundo os alunos, “não é possível falar de gênero ou identidade de gênero sem incluir classe e cor de pele”.
Segundo Janaina, a apresentação do grupo foi encerrada com um discurso emocionado: “Trabalhar estas questões nos campos da educação e cultura estimula uma produção de consciência e de valorização da diversidade, de respeito, mas medidas assim têm sido bloqueadas no Congresso. Isso mostra que outros caminhos para fazer a discussão avançar estão fechados e é preciso dar uma resposta imediata para esta situação de violência”.
